Ao anoitecer de um sábado, com um clima fresco de um céu limpo e estrelado, Poliana na flor da idade chega para visitar sua prima. Se abraçam e ficam felizes por se reencontrarem, visto que moram em cidades diferentes. Sua prima faz um tempo de sala e a convida para irem em uma festa de anivesrário infantil. Iriam então a prima e o namorado, o primo com a namorada. Poliana viu todos arrumados, ela estava linda, arrumada como sempre, mas disse claramente:
- Preciso me arrumar!
Todos disseram em coro:
- Mas você está ótima, vamos logo!
Poliana tentou negar, disse que precisaria se arrumar um pouco mais, pois nesta tal festa infantil poderia encontrar seu príncipe encantado, seu amor eterno, sua tampa de panela, etc, etc, etc,...
Após seus primos a convencerem de que estava ótima, Poliana aceitou o convite e lá foram à festa. Chegando no local avistaram uma belíssima decoração infantil com o tema de palhaços. O aniversariante estava sentado no chão da varanda se divertindo com um novo brinquedo de encaixe que havia ganhado de algum convidado. Sua prima se aproximou e entregou o presente ao aniversariante, cumprimentou a mãe do garotinho que era sua amiga de serviço e apresentou seu namorado, seu irmão com a namorada e Poliana sua prima. Foram todos muito bem recebidos e direcionados para uma das mesas dispostas no quintal.
Olhares começaram a ser trocados com Poliana. Ao ser avisada ela ria e falava:
- Vocês estão é fazendo hora comigo. Estão loucos? Claro que é pura coinscidência.
Apesar de ser a festa do primeiro ano de um lindo garotinho, nesta festa havia cerveja e cachaça do alambique de um dos tios do garoto. Por fim o homem que se encantou com Poliana, já enxarcado na bebida, tomou coragem se aproximou e se apresentou, chamando-a para dançar. Ela recusou. Primeiro devido ao mau hálito que se instalava ao redor do senhor, segundo porque o mesmo servia pra ser seu avô ou até mesmo seu bisavô.
Poliana, moça nova, bonita, exalava para esse senhor um perfume, um brilho, uma beleza que juntamente com o álcool o fez literalmente perder o juízo e gritar em alto e bom som:
- Poliana, você é linda, estou te amando! Case-se comigo!
Enquanto falava Poliana ia ficando vermelha, com vergonha e com vontade de sumir. O tal homem era um viúvo muito rico, possuía muitas fazendas e tio do aniversariante. Os primos de Poliana riam da situação e faziam questão de relembrá-la:
_ Poliana, realmente era aqui que você encontraria seu príncipe encantado, aí está ele, gritando, berrando que te ama, que quer casar com você. E de brinde fazendo um strip teese.
Os demais convidados não se aguentaram e também riram. Os homens da família tiveram que interceder e enquanto tentavam cancelar o show, caíram em uma pscina próxima do local. A água apagou o fogo do senhor e o mesmo cedeu após a firmeza de seus sobrinhos. Levaram-o para dentro de casa, trocaram suas roupas e o mesmo dormiu, acordando no outro dia com uma tremenda enxaqueca e quem sabe envergonhado de tal fato.
A festa continuou, cantaram os parabéns do pequeno aniversariante e no final todos que ali tivessem coragem poderiam entrar na piscina de roupa e tudo. Mas Poliana e seus primos agradeceram pelo convite se despediram e voltaram para casa. Poliana já mais calma e longe do tal aniversário comentava o ocorrido e dava boas gargalhadas juntamente com as pessoas que estavam por perto.
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